Uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mapeou cerca de 300 cenas de uso público do crack em diferentes pontos da Capital e Região Metropolitana.

Para Antônio Carlos,educador social da ONG Pequeno Nazareno, a abordagem aos jovens sob efeito do crack é difícil." Quando ficam nesse estado, nem escuta a gente", comenta. Os educadores sociais fazem parte da Equipe Interdisciplinar de Abordagem da Rua. Os profissionais acompanham crianças e adolescentes em situação de moradia de rua, fazendo aconselhamentos e tentando leva-lós para abrigos,entre outras atividades.

O primeiro passo da pesquisa da Fiocruz, encomendada pela Secretária Nacional de Políticas sobre drogas (Senad), foi mapear as cenas de uso de público do crack. Em Novembro os pesquisadores vão ouvir 600 usuário de crack.Para participar do estudo, a pessoa tem que estar em um das cenas visitadas e fazer uso da droga em latas, copos e cachimbos, com frequência. O resultado da pesquisa só deve ser divulgado no segundo semestre de 2012.    


Fonte: Jornal O Povo